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Criação de Núcleos Verdes Urbanos

Nos espaços urbanizados as áreas verdes influenciam na qualidade de vida ao suscitar benefícios que muitas vezes são derivados essencialmente por sua existência, propiciando sombra, conforto térmico, redução da poluição e de ruídos, ameniza o estresse, melhora a estética da cidade, entre outros (OLIVEIRA FILHO et al., 2013). A qualidade de vida está relacionada ao desenvolvimento equilibrado e sustentável do ambiente (GUIMARÃES; INFORSATO, 2011), da conservação do potencial produtivo dos ecossistemas, da sustentabilidade ecológica do habitat e da valorização e preservação dos recursos naturais (ROSSATTO et al., 2008), fatores associados ao grau de contentamento na vida familiar, amorosa, social e ambiental.

Conceito de área verde: Oliveira e Santos (2000), Buccheri Filho e Nucci (2006), Hülsmeyer e Souza (2007), Morero et al. (2007), Bargos e Matias (2012) e M’Ikiugu et al. (2012) entenderam as áreas verdes como locais ao ar livre na cidade, públicos ou não, com presença de vegetação (arbórea ou arbustiva) e com o solo não impermeabilizado, isto é, no mínimo 70% do solo livre de construções/edificações/impermeabilizações. Bargos e Matias (2011) discorreram que esses ambientes devem estar disponíveis à toda população e que atendam às necessidades e anseios de lazer, recreação e inter-relação do meio ambiente natural ao meio ambiente humano.

No artigo 8º, § 1º, da resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 369 (BRASIL, 2006 p. 82), conceituou-se áreas verdes como o "espaço de domínio público que desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização".

Referencia
Junior Miranda Scheuer e Sandra Mara Alves da Silva Neves: Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade | vol. 11, n.5 | jun/dez - 2016

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Autor(a)

Dra. Carla Palma

Bióloga


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